segunda-feira, 21 de novembro de 2011

A influência da televisão na vida da criança

A maioria absoluta dos pais já leu alguma coisa a respeito dos efeitos da televisão na formação da criança. A televisão não é um elemento de influência para a criança, mas de formação. Portanto, de acordo com o que ela assiste de bom ou ruim, é parte integrante da sua formação.

Corno acontece em geral, a educação que os responsá­veis pelos canais de televisão pretendem, com seus progra­mas, oferecer à criança, geralmente não segue qualquer nor­ma, qualquer planejamento, provavelmente porque os adul­tos responsáveis por esses programas pouco entendem de crianças, e não se fazem acompanhar de pessoas que enten­dam de pedagogia ou psicopedagogia.

A criança pequena, ao assistir um programa de televi­são, não usa o senso analítico e crítico para analisar e separar o que é bom, para assimilar, e o que é ruim e nocivo, para rejeitar. Isso faz com que ela assimile tudo. Assim, todos os atos praticados na televisão podem ser assimilados pela cri­ança como verdadeiros e normais de serem praticados. A criança pode aprender em determinados programas, que a forma de se livrar de uma pessoa indesejável é agredindo-a ou matando-a. Isso estimula a agressão. A criança não tem percepção da diferença entre a fantasia e a realidade. Isso pode fazer com que ela, através da televisão, possa confun­dir a realidade com a fantasia e a fantasia com a realidade. Desta forma, vai dificultar no seu desenvolvimento, a capa­cidade de assumir a realidade da vida, fazendo das fantasias a sua realidade ou enfrentar a realidade como uma coisa banal, e que não exige qualquer esforço.

Portanto, os efeitos negativos da televisão em relação à criança são físicos, intelectuais e psicológicos. Isso ocorre quando não houver uma disciplina educadora. Os males físicos ocorrem, quando a criança passa a evitar as atividades ao ar livre para passar horas na frente da televisão; quando a criança se alimenta às pressas ou de for­ma irregular, para não perder o programa; muitas horas de ociosidade e a possibilidade de ficar comendo e bebendo, torná-la-á molenga e obesa.

O desenvolvimento das inteligências é provavelmente o mais prejudicado. A televisão cativa a criança e limita os outros campos de interesse, de estimulação e de criatividade. A mensagem é absorvida de maneira atraente e sem esforço, limitando todas as demais áreas.

Grande parte da juventude atual não sabe se comuni­car por intermédio da escrita, e sua expressão oral é muito pobre, como resultado de uma verdadeira desestruturação do pensamento. As provas disso estão nos vestibulares e nas notas de português e de literatura portuguesa. Por isso, já existe um despertar dos educadores em tentar uma troca da televisão pelas leituras, pois constataram que as crianças
estavam cada vez lendo menos.

Portanto, os pais que pensam que não devem limitar as horas e os programas de televisão aos quais os filhos assis­tem, é bom lembrar que as crianças podem ser afetadas de várias formas: elas podem se deixar envolver pelo clima de violência, terror, crime e erotismo que vêem no vídeo, sem na maioria da vezes saberem distinguir a realidade da fanta­sia. São comuns os casos de crianças que têm distúrbios no sono, tais como medo do escuro, de ficar sozinhos no quar­to, pesadelos, cujas causas podem ser encontradas nos pro­gramas assistidos durante o dia.

A criança corre o risco de se identificar com os perso­nagens que admira e teme. Então, ela passa a imitar o herói valente e decidido, quando agride os companheiros e irmãos, e arrisca-se ao envolver-se em brincadeiras perigosas. Como comprovação dessa influência, podemos observar como al­gumas novelas influenciam na moda popular em geral.

Devemos concluir, entendendo o que todo mundo adul­to sabe: a televisão é apenas um aparelho eletrônico, inca­paz de sozinha funcionar. O problema é humano e os pais não podem oferecer passivamente aos filhos os programas nocivos apresentados diariamente. Devem sim, procurar conversar mais, ler mais com os filhos e procurar acompa­nhar com mais atenção o que eles assistem.

De uma coisa a maioria dos pesquisadores estão de acor­do, no íntimo da criança, se bem orientada, vai gostar mais de outras formas de lazer que não seja a televisão. Para isso é necessário que os pais os conduzam com dedicação e mo­tivação. Todo o mal está no tipo de programa que é assistido e nos excessos de horas que passam na frente da televisão.

Fonte: yesachei

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